Pois é, eu fui.
Fui lá assistir Cazuza.
Bom, programa. Domingo 22:10 guion, ganhei até um ingresso grátis...
Mas...neeehh... não, não, não. Cazuza é bárbaro, merecia no mínimo um filme bom, óbvio que ouvir as canções sempre é bom, mas ignore por um minuto que aquilo é permeado de poemas maravilhosos de um “gê’nio indomável”.....sobra o quê?
De qualquer forma, em alguns momentos é impressionante, veja bem: IM- PRES-SI-O-NAN-TE, o quanto que o Daniel Oliveira se parece com o cazuza... até que de magro esquelético, de óculos esculos escuros bandana na cabeça, e cabelo cocuruto... talvez até eu me parecesse...
No fundo no fundo estou meio que formando uma opinião do filme a medida que escrevo... mas estou mais por ir pela idéia de que o filme é uma bosta. Acho que tem que ir ver. É legal ver ele cantando e mandando o frejat tomar no cu, e ver a mãe dele tocar um monte de maconha no lixo... mas é tudo muito rápido e cheio de clicks... já sei, já sei... a vida dele foi muito rápida... vai ver o filme então...
No final das contas tu não entende o que foi o sucesso Cazuza. O filme passa a vida de um louco ensadecido que está o tempo todo com um copo de whisky na mão, agora porque não fazer um filme um pouco mais abrangente? Para aqueles que não conhecem o cara? Para aqueles que nunca ouviram falar que a “tua piscina tá cheia de ratos”? Porque não um pouquinho mais documental e um pouquinho menos “vamos mostrar o maluco”?
Acho que foi perdida uma grande oportunidade, na verdade talvez não perdida totalmente, pois provavelmente deve sair um documentário GNT do gênero, mas a oportunidade do filme, e não do documentário foi-se.....
Isso sem falar...a estética do filme, que é uma coisa “suuuupperr” proposta!!! Proposta “bye, bye brasil”, tudo bem que é um filme que se passa nos anos 80, mas não tinha por que fazer um filme igual como se fazia nos anos 80.... que chega tremer em troca de quadro.... tudo bem aquela luz cor-de-rosa de trás do palco, aquilo sim, aquilo tinha que ter, pois é a parte documental da história, mas o filme é...hummmm... Brasileiro, sé que me entendem... eu odeio falar isso nesse tom... Digamos melhor, ele é daquela safra de filme que caracterizou por muito tempo o cinema brasileiro, anos 70/80, e que de certa forma afasta até hoje nossos pais dos cinema- que muitas vezes não saem de casa para ver um filme “brasileiro”.
Ao mesmo tempo tenho que dizer que chorei, afinal ele era um poeta, eu curtia e curto cazuza, ele era “du caralho”!!! Um amigo meu diz...”um filme que emociona é um filme bom...” até por aí.... ontem chorei quando o Bruno contou para o pai que era filho do Renato Mendes....
Mas te dizer o seguinte, fiquei indecisa! Aacho que preciso ver o filme novamente! eu queria gostar do filme, mas meio que não gosto...entendeu? Beijão
23 junho 2004
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