27 agosto 2007

Como são as coisas né?

Eu quando saí de roma depois de quase 2 anos de uma vida bem agradável fui para londres. A idéia era viver em londres, oficialmente ilegal. Mas depois de um mês por lá cheguei a conclusão que era muito sofrimento por pouco. Que a vida lá era muito dura por pequenos momentos de alegria e euforia.

Pois veja bem... agora eu moro em Zuum Paulo.

E depois de praticamente 5 meses que parecem mais, so they say.... parece pouco, mas ao mesmo tempo parece tanto.

A ilusão um pouco acaba. A sensação de férias acho que acabou. O impressão de que logo estarei de volta para minha casa na fernandes, com almoços no ocidente, siestas até as 14h quando dava, ou cafezinho e pulps no sábado parece algo de um passado que não mais voltará.

Até pq é uma coisa que não mais é.. nem para quem ficou... As coisas mudam... as pessoas mudam.

Lembro do hermano e da loirão da minha primeira um pouco mais longa temporada em ny. Os dois de BH e pessoas que nunca mais vi, não tenho mail, nem telefone, nem sobrenome... e mesmo assim importantes.

As nostalgias as vezes me atrapalham, me assustam e são elas que me fazem "redenre conto" da minha idade. Como dizia um padre lá chefe da tica... "no momento que tu mora em mais de uma cidade tu vai viver a vida com saudade... sempre saudade de onde não se está".

É bom lembrar de coisas, mas as vezes lembrar de coisas que não voltam mais é duro e me assuto com a quantidade de experiencias e pequenos momentos de trens trocados que já vivi. Me assusta lembrar que quando pequena gostava dos semáforos com flechinhas de sp. Assim como lembrar de um fulaninho que nunca falei, mas que ajustava os toques do telefone ao meu lado no metro em ny. Ou um fulaninho qquer que encostou no meu braço num ônibus em roma e eu passei o dia pensando a respeito.

ou aquele dia que alguém ligou, ou não ligou, ou se perdeu, ou fez xixi na piazza, ou fez xixi na estrada, ou tomou banho de mar na madrugada, ou tomou chimarrão as 6 da matina, ou fez churrasco quase sem dormir, ou voltou em casa para pegar um vinho, ou ligou para quem não devia, ou dormiu escondida num dormitorio, ou andou de jegue, é tanta história na mente que acho que no fundo eu tenho medo de esquecer. E de que as pessoas de agora, não entendam tudo que há para entender, e que no fundo não precisa.. ninguém nunca vai saber tudo que vivi, a não ser eu.

vou nanar.

bacione

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