Postado por beijao às 12:40 PM 0 comentários
A caravana da alegria vem chegando
E a gente escolhe se acompanha ou não
A enxurada de eventos se intensifica
E a gente escolhe como participa
As idéias e novidades são significativas
E a gente escolhe com quem divide ou não
O ano chega rápido ao fim
E a gente escolhe como termina
As vezes a gente quer falar falar e ficar queito
E a gente escolhe com quem
As vezes dá saudade
E a gente escolhe com que droga esquecer
Postado por beijao às 1:08 AM 0 comentários
Ci han concesso solo una vita:
soddisfatti o no qua non rimborsano mai
E calendari a chiederci se
stiamo prendendo abbastanza
Se per ogni sbaglio avessi mille lire
che vecchiaia che passerei
Strade troppo strette e diritte
per chi vuol cambiar rotta oppure sdraiarsi un po'
che andare va bene, però a volte serve un motivo un motivo
Certi giorni ci chiediamo : "E' tutto qui?"
e la risposta è sempre si!
Non è tempo per noi
che non ci svegliamo mai
abbian sogni però troppo grandi e belli, sai
belli o brutti abbian facce
che però non cambian mai
non è tempo per noi e forse non lo sarà mai
Se un bel giorno passi di qua
lasciati amare e poi scordati presto di me
che quel tempo è già buono per amare
qualchedun'altro, qualche altro
Dicono che noi ci stiamo buttando via
ma siam bravi a raccoglierci
Non è tempo per noi
che non ci adeguiamo mai
fuori moda, fuori posto
insomma sempre fuori, dai
abbiam donne pazienti, rassegnate ai nostri guai
non è tempo per noi
e forse non lo sarà mai
Postado por beijao às 11:39 AM 0 comentários
são 10 da matina
acordei umas 8:30 e liguei a tv.
Dái mudando de canal parei num filme com a sarah jessica parker... depois de um tempinho eu vi que eu já itnha visto o filme. eis a recomendação:
If lucy fell (algo como: o amor mora ao lado)
Eu lembro de ter visto esse filme, provavelmente na época que saiu em DVD. Todo em NY ele me lembra muito o tempo que passei lá... e vendo alguns anos depois o tempo que passo aqui...
É engraçado ver um filme tempos depois, muito querido esse, meio bobo, mas querido.
I love the brokling bridge!
Assita
BEIJÃO
Postado por beijao às 10:20 AM 0 comentários
Intão,
algumas pessoas chegaram ao meu blog com as seguintes procuras no google... experimente vc tb....
- escola, que, cobra, multa, por, palavres, ditos
- minas, loucas
- fortaleza, travestis, have, fun
- louca, pra, dar
Acho que eu tenho que cuidar o palavreado um pouco.
É incrível como as vezes eu venho na carro pensando mil e uma conexões e coisas que seriam interessante escrever no blog. E é impressionante como eu esqueço...
BEIJÃO
Postado por beijao às 3:25 PM 0 comentários
09/10
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Ser.Ter.APARECER.Ser.Ter.
LAURA FUTURO
Guy Debord acredita que a última instância na sociedade capitalista é resumir a sua aparência, o seu real e também a sua mercadoria no que ele chama de Sociedade de Espetáculo. O ter do homem capitalista deve ser propagandiado, de modo que essa imagem seja invejada e desejada, até que a imagem desse ter se torne a mercadoria final em si . O ápice de se comprovar como um homem capitalista é o tornar-se aquilo que nos aparece, que nos é vendido, dentro da forma consumista que o capitalismo e a mercadoria abundante se resumiu.
O espetáculo é o capital em tal grau de acumulação que se torna imagem . Assim como a sociedade do espetáculo o aparecimento da televisão tem como princípio o capitalismo. A televisão tal qual conhecemos hoje, como principal meio de comunicação de massa só poderia acontecer dentro dos princípios capitalistas. A televisão, seja sua produção ou resultado transmitido, nada mais é do que um produto criado e consumido como real, apesar de ilusório.
Juntando essas duas premissas falar sobre sociedade do espetáculo como aponta Debord, dentro da rotina situacionista, é praticamente falar sobre a televisão e o efeito que ela tem em cada pessoa e por conseqüência na sociedade em geral.
No livro O Vidiota de Jerzy Kosinski, Chance é o personagem principal. Um homem que se socializou através da sociedade do espetáculo. Que teve toda a sua vivencia e experiência criada junto ao zapping da televisão. Sem qualquer contado com a grupos sociais. Não conhecia nada além daquilo que acontecia na sua casa, no seu jardim e antes de tudo isso não reconhecia nada daquilo que não tivesse aprendido pelas imagens geradas por um tubo de luz e uma antena.
Ele enxerga a realidade como mais uma imagem da TV, e tem dificuldade de separá-las. O tradutor deu um nome criativo mas já indutor ao misturar as duas palavras (vídeo e idiota), isso se deve a ausência de pudor, malícia, interesse da personagem com o mundo real. Chance é um simulacro do que aprendeu na televisão, que por sua vez já é um simulacro do mundo real. Ou não? Já serão as imagens da televisão o real. Ou razão final do consumo?
Quando o mundo real se transforma em simples imagens, as simples imagens tornam-se seres reais e motivações eficientes de um comportamento hipnótico
Eis porque o comportamento idiotizado de Chance. O jardineiro que podia vestir-se elegantemente com as roupas do patrão e acaba sendo desalojado de casa com a morte do padrão nada mais é do que a de um ser humano já hipnotizado pelo o espetáculo que o circunda. O espetáculo é a ilusão material da ilusão religiosa . Se a religião por si só já é um ilusão capaz de levar multidões a agir, ou a não agir, imagine o poder da ilusão materializada da religião. Se assim for, estamos sujeitos de tal forma a força ao domínio das imagens e do espetáculo que não nos resta muito de livre arbítrio.
No livro de Kosinski podemos pinçar dois exageros ou criticas ao espetáculo e à força que exerce dentro do mundo capitalista. Digo dois pois Chance é posicionado primeiro como espectador, portanto como um proletário operário, que está ali a receber as informações/ mercadorias fornecidas pela a televisão e depois posicionado como mercadoria aparecida, revendida, como alguém que, sem conhecimento da importância das coisas reais, passa a ser aceito na sociedade, através da mídia e passa a ser levado como real e como objeto de desejo, embora esse sequer tenha noção do real que está representando.
É um pouco uma bola de neve, para usar uma expressão bem popular. Chance aprende tudo que sabe da televisão e depois vai aparecer na televisão e falar sobre aquele tudo (que nada mais é além do aprendizado do surfing channels e algum conhecimento de jardinagem adquirido na pratica sozinho) e será recebido pela a população em geral como verdadeiro.
Até que ponto o sucesso se dá ao acaso? Isso ainda está em estudo, mas que o acaso ajudou Chance a obter sucesso ajudou. Ele é justamente atropelado pela a esposa de um importante empresário que está no leito de morte. Por intermédio do casal ele passa a freqüentar a alta sociedade econômica e política do Estados Unidos. Como suas respostas são sempre com temáticas jardineiras, a alta sociedade leva isso como metáforas bem aplicadas no expressar a opinião. Afinal: se você parece bom, você é bom porque aparece. Na história basicamente é isso: se Chance está do lado do presidente falando isso alguma razão deve ter.
O espetáculo nesse ponto é inquestionável. Não há margem de dúvida para pensar que Chance seja um impostor, apesar de nenhum órgão oficial ter dados a respeito dele, ele é respeitado pela a comunidade intelectual, não só respeitado como, no fim, ele é escolhido para representá-los, como uma figura capaz de agregar várias pessoas pela comunicação de massa. A sua alienação é ignorada e tornarda um charme. Os homens produtores do espetáculo enxergam isso e sabem como usufruir, mas ao mesmo tempo não se questionam sobre Chance, afinal eles também estão a mercê do espetáculo que passou a ser o jardineiro.
O sucesso de Chance, um simples jardineiro idiotizado pela a televisão é uma prova concreta de que o mundo suposto no romance vive completamente dominado pelo o espetáculo. O conjunto de conhecimentos que continua a se desenvolver atualmente como pensamento do espetáculo deve justificar uma sociedade sem justificativas e constituir-se em ciência geral da falsa consciência . O sucesso de Chance justifica e comprova a sociedade do espetáculo que ali se vive.
Numa linguagem romanceada e numa linguagem acadêmica, mas nem tanto formal, tanto Kosinski quanto Debord criticam da mesma forma a sociedade capitalista que vivemos que está dominada pelo o seu próprio produto que é o espetáculo. Dois importantes tratados com o olhar crítico do mundo imaginético que estamos vivendo e, apesar da rápida evolução dos meios de comunicação e das mídias do espetáculos ambos são atuais e leituras necessárias dentro da visão crítica da sociedade e dos produtos espetaculares produzidos pela a televisão.
DEBORD, Guy- Sociedade do Espetáculo. P.25
DEBORD, Guy- Sociedade do Espetáculo. P.18
DEBORD, Guy- Sociedade do Espetáculo. P.19
DEBORD, Guy- Sociedade do Espetáculo. P.127
Postado por beijao às 10:51 AM 0 comentários